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Sábado, 18 de maio de 2024

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Ouro de Tolo

Defesa recorre ao STJ para livrar ex-primeira-dama Roseli Barbosa da cadeia

Defesa recorre ao STJ para livrar ex-primeira-dama Roseli Barbosa da cadeia
A defesa da ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, protocolizou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedido de habeas corpus na tarde de hoje, 25, menos de 24 horas depois do  desembargador Rondon Bassil, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, considerar a necessidade de manutenção da segregação da ex-gestora pública.


Barbosa, é acusada pelo Ministério  Público Estadual (MPE) de desviar mais de R$ 8 mi da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), durante o período em que esteve à frente da pasta.  

O pedido de HC,  impetrado pelo advogado Ulisses Rabaneda, já foi distribuído e terá com relator o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, segundo consulta no site do órgão.

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Segundo a defesa de Roseli, perante a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) a medida foi adotada já que "se extrai o reconhecimento de todas as circunstâncias aptas à concessão da liberdade, tais como o comparecimento da ex-secretária a todos os atos do processo, a suspensão das atividades empresariais dos corréus, bem como o fato de Roseli Barbosa não mais ocupar cargo público".

Ainda conforme a defesa, por meio de nota à imprensa,  quanto à decisão de bloqueio de bens de um apartamento duplex, avaliado em mais de R$ 3 milhões, de aproximadamente 500 metros quadrados,  não há notificação da mesma. No entanto, por meio de nota enviada à imprensa, sustentam “que assim que isso ocorrer, irá analisar seus termos e eventualmente intentar medida perante os órgãos competentes”.

Na tarde de hoje, o habeas corpus do ex-assessor da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), Rodrigo de Marchi, o último dos acusados a solicitar à Justiça pedido de HC, foi redistribuído ao desembargador Orlando Perri, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). Rodrigo é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE-MT).

Rodrigo é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como sendo o intermediário de esquema que resultava na distribuição de 40% dos lucros da criação fictícia de instituições privadas sem fins lucrativos para executarem convênios com a Setas, para Roseli. Rodrigo ‘receberia’ a quantia de 24% dos ‘lucros’ obtidos pelos contratos.

A operação Ouro de Tolo foi deflagrada em 20 de agosto e levou  à prisão Roseli Barbosa, Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e o ex-chefe de gabinete do então governador, Silval Barbosa Silvio Cezar Correa Araújo. Roseli, formada em Direito, está presa desde o dia 21 de agosto, em uma unidade do Corpo de Bombeiros. 
 
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