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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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esquema de R$ 8 mi na SETAS

Roseli Barbosa pode ficar até 30 dias presa no aguardo de análise de decisão colegiada de HC

Roseli Barbosa pode ficar até 30 dias presa no aguardo de análise de decisão colegiada de HC
O julgamento, na Primeira Câmara Criminal, do Habeas corpus impetrado pela defesa da ex-primeira dama de Mato Grosso Roseli Barbosa terá como data mínima para ser realizado o próximo dia 1º de setembro. Com sessões todas às terças-feiras, o item -  relatado pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho - ainda será encaminhado para os outros juristas que compõe o colegiado.

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Bassil também deve esperar por parecer da Procuradoria Geral de Justiça. Com a necessidade de vistas às partes, um prazo maior para conclusão de julgamento do recurso não é descartado, superando o primeiro dia do próximo mês. O relator do caso negou, monocraticamente, na segunda-feira (24), o pedido formulado por Barbosa.

Conforme um advogado consultado pelo Olhar Jurídico, dificilmente a primeira dama sairá na próxima semana. A opinião afirma que o mérito pode demorar cerca de 30 dias devido às formalidades do trâmite de um habeas corpus. ainda segundo o especialista, caso se opte por recorrer da liminar, o HC pode não ser conhecido por conta da óbice da sumula 691 do Supremo Tribunal Federal.

A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria jurídica da requerente, na expectativa de esclarecimentos sobre os próximos passos em busca de defesa. As ligações, porém, não foram atendidas.

O caso

Roseli Barbosa foi presa preventivamente na tarde da última quinta-feira (20), em São Paulo, durante a Operação Ouro de Tolo, um desdobramento da Operação Arqueiro, responsável por investigar um esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas). Também sofreram detenção Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e Silvio Cezar Correa Araújo (Ex chefe de gabinete do então governador, Silval Barbosa). No total, 33 pessoas foram denunciadas pelo Gaeco.

Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.

O MPE narra um plano de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo denunciado Paulo César Lemes, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação.
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