Olhar Jurídico

Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Notícias | Criminal

Doleira afirma que não participou de esquema de corrupção na Petrobras

A doleira Nelma Kodama se recusou a dizer à CPI quem era o “comandante” do esquema de operações irregulares de câmbio do qual fazia parte. A pergunta foi feita pelo deputado Bruno Covas (PSDB-SP), um dos sub-relatores da CPI. “Vou me reservar o direito de permanecer calada”, respondeu.


“Mas é um agente político?, perguntou o deputado. “Ele já foi preso?”, insistiu. “Não”, respondeu a doleira.

Nelma Kodama disse que nunca operou no esquema de desvio e lavagem de dinheiro da Petrobras e que não atuou no financiamento de partidos políticos.

A doleira foi condenada a 18 anos de prisão por evasão de divisas em 91 operações de câmbio irregulares. Ela considerou a pena injusta em comparação com as operações feitas por outros doleiros.

Ela mencionou a corretora de câmbio TOV, segundo ela “a maior do País”, e outras como a Pioneer, Fair, Levican e os doleiros Leonardo Meirelles e Raul Henrique Srour – que segundo ela tinha contrato referente a movimentação de altas somas de dinheiro com o ex-gerente geral do Banco do Brasil no Paraná José Augusto Aparecido Eiras.

Ela disse que as operações de câmbio irregulares são impostas pelo “sistema”. “Quem está irregular? A Nelma, o Banco Central, o banco de compensação, a Tov corretora ou o chinês que montou a operação fraudulenta para pagar importação?”, perguntou.

Nelma Kodama está sendo ouvida no auditório do Foro da Seção Judiciária do Paraná.
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