O magistrado juiz Wladymir Perri, presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Rondonópolis, condenou Rubens Ferreira Lima dos Santos, conhecido como “Bebê”, a vinte 23 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, por ter assassinado a tiros Sonia Santos Silva, no dia 6 de abril de 2003.

Leia mais:
Acusado de planejar morte de esposa assassinada com 24 facadas será julgado nesta sexta

De acordo com a denúncia, no dia do crime, por volta das 20h30, o réu, armado com um revólver calibre 38, entrou na residência da vítima, efetuando vários disparos. Os tiros atingiram o braço esquerdo, a boca, o ouvido e a região torácica da vítima.

Conforme os autos, Michele teve um relacionamento com Jackson, filho da vítima. Dessa relação nasceu uma menina, que está com quatro anos. Jackson acabou sendo preso e Michele resolveu se separar. A criança acabou ficando sob a guarda da avó (Sônia), mas em constante conflito com Michele.

A mãe da criança começou então um relacionamento com Rubens, fato este que desagradou Sônia, que por algumas vezes reclamou. Rubens não gostou e começou a ameaçar a vítima de morte.

No dia 4 de abril de 2013 ele se dirigiu até a casa de Sônia, que estava em companhia da neta. Ao entrar na residência Rubens sacou o revólver e atirou várias vezes na vítima, que estava dormindo. Após matar Sônia, para evitar a prisão, o denunciado fugiu e se apresentou espontaneamente, confessando o crime.

Na decisão, o juiz afirma que existindo cinco circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu: antecedentes, personalidade, circunstâncias e consequências do crime, “além da vítima em nada ter contribuído para o funesto evento, então elevo a pena acima do mínimo legal, já que a maioria das circunstâncias judiciais são desfavoráveis ao imputado”.