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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Em plantão, desembargadora federal nega liberdade a Eder Moraes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Em plantão, desembargadora federal nega liberdade a Eder Moraes
A desembargadora federal, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Neusa Maria Alves da Silva, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-secretário Eder Moraes, preso nesta quarta-feira (1) atendendo pedido do Ministério Público, conforme informações do Dário de Cuiabá.

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Justiça conseguiu apreender apenas R$ 1 mil de mais de R$ 100 milhões de Eder Moraes

Segundo o MP, Eder estaria se desfazendo de seus bens, transferindo propriedades para os filhos, de 19 e 11 anos, respectivamente. A desembargadora, segundo os advogados de Eder, não teria visto irregularidade nas transferências de imóveis, conforme o advogado Ronan Oliveira informou ao Diário de Cuiabá. A manutenção da prisão teria ocorrido por supostas irregularidades em relação a um veículo, avaliado em R$ 150 mil, e que não teria sido declarado à Receita Federal.

Em 2014, Eder Moraes foi preso durante a Operação Ararath e levado a Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal, mais precisamente do ministro Dias Tofolli. Mais tarde o próprio Supremo em recurso apreciado.

Em 2014, Eder Moraes foi preso durante a Operação Ararath e levado a Brasília, por ordem do Supremo Tribunal Federal, mais precisamente do ministro Dias Tofolli. Mais tarde o próprio Supremo em recurso apreciado.

Ararath

Apontado como o articulador de um grandioso esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, Eder Moraes estaria transferindo seus bens e dinheiro para contas de ‘laranjas’. Por determinação judicial, R$ 100 milhões devem ser apreendidos nas contas de Moraes e sua esposa, Laura Costa. Até o momento, apenas a irrisória quantia de R$ 1 mil foi localizada e ‘bloqueada’ para finalidade de ressarcimento ao erário público.

A investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012.
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