O frigorífico da Sadia em Várzea Grande recebeu várias denúncias em torno de concessões do intervalo correto para almoço dos trabalhadores. A situação ocasionou uma inspeção judicial nos locais de trabalho na empresa feita pela juíza Graziele Braga de Lima.
Conforme as denúncias, o intervalo de uma hora para almoço previsto no artigo 71 da CLT para empregados com jornada superior a seis horas não havia sendo cumprido pela empresa Sadia, que concedia intervalos mais curtos aos empregados.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a inspeção foi realizada pela juíza durante audiência em um processo que, entre outros temas, discute a questão da concessão integral ou não do intervalo. A juíza decidiu suspender a audiência e deslocou-se até o frigorífico juntamente com os advogados, o preposto da ré, secretária de audiência e oficial de justiça.
O grupo percorreu alguns setores da empresa, como o vestiário, refeitório e setor de desossa e conversou com trabalhadores que descansavam durante o intervalo e com outros que almoçavam.
Após a inspeção, a juíza Graziele informou que alguns advogados comprometeram-se a desistir do pedido referente aos intervalos para almoço, tendo em vista a comprovação de que o frigorífico cumpre a lei concedendo aos trabalhadores o referido intervalo previsto na CLT.
Com informações da assessoria de imprensa do TST
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