O Ministério Público Estadual (MPE) investiga uma denúncia sobre suposta prática de “pirâmide” em Mato Grosso, a exemplo dos recentes casos da Telexfree e BBom. Trata-se agora da empresa OneThor, instalada no estado há menos de um ano. São oferecidos diversos produtos, desde colchões e travesseiros magnetizados a chás, shakes, cápsulas e outros produtos para emagrecimento, estimulante e fortalecedores de massa muscular aos praticantes de atividades físicas.
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Conforme o promotor Alexandre Guedes, do Núcleo de Defesa da Cidadania e do Consumidor, ainda não há a confirmação de que o sistema de pirâmide esteja configurado no caso, mas o Ministério Público dará prosseguimento à investigação. “Vamos chamar os representantes da empresa para apurarmos se há realmente alguma irregularidade”, afirmou o promotor.
Ele explica ainda que a investigação está fundamentada em um procedimento administrativo encaminhado pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais, onde tramita processo similar.
De acordo com divulgações feitas por associados da OneThor, há diversas possibilidades de ganhos oferecidas àqueles que se cadastrarem e adquirir produtos/pacotes. São pelo menos oito hipóteses de faturamento, começando pela comissão com as vendas diretas ao consumidor, ganhos diários, formação binário (você no centro cadastrando uma pessoa de cada lado – direita e esquerda), divisão de lucros, prêmios de carreira e Thor (denominado residual das vendas diretas até o 5º nível).
Na página da empresa na internet (http://toponethor.blogspot.com.br/), os administradores garantem que não há preocupações com o bloqueio da Justiça brasileira. “Além de não precisarmos nos preocupar com o bloqueio da Justiça brasileira, a OneThor tem um contrato com a seguradora First Insurance. A First Insurance é uma seguradora sediada em Hong Kong, na China. Ela entendeu o nosso projeto e viu que é um projeto sustentável e duradouro. A First irá assegurar o capital investido pelo período de quatro meses onde quer que a OneThor estiver funcionando no mundo”.
