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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Assassino de dançarino Paulo Medina é condenado a sete anos e vai para o semiaberto

Foto: Reprodução

Assassino de dançarino Paulo Medina  é condenado a sete anos e vai para o semiaberto
Após pouco mais de três horas de julgamento  na tarde de hoje (13), na 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Rhuan Costa Neres, de 18 anos, foi condenado a sete anos de prisão em regime inicialmente semi-aberto pela morte do dançarino Pedro Paulo Gois Medina, de 44 anos, fundador e diretor da companhia de dança contemporânea Voo Livre.  Um dos mais expressivos representante da dança no cenário matogrossense foi morto com golpes de canivete em 15 de abril de 2013, no bairro Boa Esperança.


Rhuan, que foi preso pouco depois de acionar socorro para o bailarino, aguardou o julgamento preso.  Imediatamente após o término da sessão, por volta das 17h50, a magistrada determinou a emissão do alvará para o cumprimento da pena. Ele poderá trabalhar durante do dia e terá de dormir em uma unidade prisional.  Durante o júri, a  defesa do acusado sustentou que ele agiu em legítima defesa já que a briga começou após ter sido forçado a manter relações sexuais com o bailarino e terminou esfaqueando o mesmo com o canivete e por isso o caso requeria o entendimento de julgamento como um homicídio simples.
 
O  representante do Ministério Público Estadual, promotor Wesley Sanches Lacerda, produziu a acusação pelo período das 14h50 até às 16h08, sustentando a tese de um homicídio qualificado pelo emprego de meio cruel, inflingindo a vítima sofrimento desnecessário. No entanto, a qualificadora não foi aceita pelo Conselho de Sentença.

Familiares do dançarino, presentes no Fórum de Cuiabá, demonstraram revolta ao final do julgamento. Houve gritos de desespero e palavras de desabafo. “A nossa vida, nossa família acabou por sua causa. Deus tenha misericórdia de você, e da tua família, da tua mãe. Tinha defesa, por que não pulou o muro? Por que não saiu da casa? Por que foi matar o meu irmão? Assassino, bandido, marginal, cruel. Quem sabe amanhã o que ele vai fazer?”, desabafou a irmã de Paulo minutos após a sentença ser lida pela juíza.
 
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