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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Ararath

Justiça Federal nega pedido de Eder Moraes para reaver bens apreendidos pela Polícia Federal

Foto: Reprodução

Justiça Federal nega pedido de Eder Moraes para reaver bens apreendidos pela Polícia Federal

Em despacho nesta segunda-feira (24) o juiz Jeferson Schneider, da Quinta Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, negou o pedido do ex-secretário de governo Eder de Moraes Dias, para reaver os bens que foram recolhidos em sua residência durante busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal, na quarta-feira (19) passada.



Na ocasião, a PF desencadeou a quarta etapa da Operação Ararath, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e agiotagem. No despacho desta segunda-feira, Schneider indefere o pedido e determina ciência ao Ministério Público Federal (MPF).

O caso corre em segredo de Justiça e não há detalhes do que foi apreendido na ação e quais bens o ex-secretário de representação de Mato Grosso em Brasília tentou reaver.  Sem especificar os proprietários, a  PF confirmou a apreensão de pouco mais de R$ 126 milhões em notas promissórias e cheques durante o cumprimento dos 17 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal Jeferson Schneider, na quarta fase da ‘Operação Ararath’.

PF confirma apreensão de mais de R$ 126 milhões na 4ª fase da Ararath
 
Além de pelo menos 60 equipamentos de informática – computadores, notebooks, tabletes, smartphones– e cerca de 200 quilos de documentos também foram apreendidos.

No dia da ação da PF, Eder declarou ao Olhar Direto que estava tranquilo e não tinha nada a temer. 

Operação Ararath

Os trabalhos da operação Ararath foram iniciados em 12 de novembro do ano passado, quando 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O principal alvo à época era o empresário Júnior Mendonça. Embora o processo corra sob segredo de Justiça, a Polícia Federal afirmou que a investigação apura supostos crimes financeiros.

No final do mesmo mês, outros sete mandados foram cumpridos, entre eles contra o então presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT), Gian Castrillon e o juiz federal Julier Sebastião da Silva. Já em dezembro, na 3ª fase da operação, outros sete mandados foram cumpridos, em 3 municípios.


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