Uma jovem portadora de paralisia cerebral e escoliose conseguiu o direito de usar uma cadeira de rodas adaptada à sua deficiência após ingressar com uma ação judicial por meio da Defensoria Pública de Mato Grosso.
A ação foi acatada pelo juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, da Quarta Vara Especializada da Fazenda, que levou em consideração a urgência do pedido por entender que a cidadã necessita de locomoção para realizar tratamentos de saúde e para frequentar a escola especial e determinou a adaptação sem licitação.
A cadeira que era usada pela jovem não estava de acordo com sua deficiência e a escola que ela frequenta orientou a mudança do aparelho.
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Em 2012, a família conseguiu laudo médico comprovando a ineficácia da cadeira e envio pedido para o governo do estado, porém, não obteve nenhuma solução.
O defensor Cláudio Souto, responsável pela ação, argumentou que "a cadeira de rodas da autora é inapropriada, visto que, o joelho fica para fora, deixando-o desprotegido e causando deformidade. Ademais, na região do quadril a cadeira está grande, não tendo o encosto para coluna, propiciando assim o aumento da escoliose, já que não possui equilíbrio no tronco".
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