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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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OPERAÇÃO DESCARRILHAMENTO

Justiça mantém prisão de supostos membros de organização que furtou um milhão de litros de combustível

Foto: Polícia Civil

Justiça mantém prisão de supostos membros de organização que furtou um milhão de litros de combustível
Presos na Operação Descarrilhamento, deflagrada pela Polícia Civil em 2022, André Silva Moura, Paulo Henrique Cornélio da Silva e Ivonei Cornélio da Silva entraram na Justiça para pedir revogação da prisão. Jean Garcia, juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, porém, negou pedido. Decisão do magistrado foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (31).


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 Conforme discorreu Jean, apesar de que os réus eventualmente apresente predicados pessoais favoráveis, estes não possuem aptidão de importar na revogação da segregação cautelar.

Com exceção de um nome citado na denúncia do Ministério Público, Jean entendeu que André, Paulo e Ivonei possuem antecedentes criminais, o que, consequentemente, evidencia a possibilidade de reiteração de prática criminosa.

“Não somente, verifica-se que restou consignado na decisão que decretou a preventiva que com exceção de Rafael Gomes Assis, todos demais representados ora citados possuem antecedentes criminais, a evidenciar a reiteração na prática delituosa, tudo a corroborar com a higidez e imprescindibilidade da medida adotada. Assim, por todo o exposto, indefiro os pedidos e mantenho a prisão preventiva de André Silva Moura, Paulo Henrique Cornélio da Silva e Ivonei Cornélio da Silva”.  
 
A Operação Descarrilamento resultou na apreensão de 15 veículos, R$ 205 mil, seis armas de fogo, centenas de munições e sete mil litros de combustíveis.

As ordens judiciais cumpridas em novembro de 2022 em cidades de Mato Grosso e de Goiás fizeram parte da ação da Polícia Civil para reprimir as ações criminosas de uma quadrilha envolvida em furtos e receptação de combustíveis e grãos da empresa de logística que administra o terminal ferroviário, no sul do Estado.

Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, oito medidas cautelares e 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, com base em investigações da Delegacia de Alto Araguaia. A operação envolveu o emprego de 91 policiais civis de diversas delegacias da Regional de Rondonópolis. 

Os produtos foram subtraídos de vagões de trens estacionados ao longo da via-férrea, administrada pela empresa Rumo, que corta os municípios de Alto Araguaia e Alto Taquari. Para locomover as cargas furtadas, a quadrilha usava uma carretinha que se movia entre os trilhos férreos, entre outros equipamentos.

De acordo com o delegado de Alto Araguaia, Marcos Paulo Batista de Oliveira, a operação teve como alvo a organização criminosa que se estabeleceu e atuava, desde 2017, na região com o furto de combustíveis e grãos dos vagões de trens de propriedade da empresa de logística. A investigação estima que foram subtraídos mais de um milhão de litros de combustível e aproximadamente 100 toneladas de grãos, causando um prejuízo superior a R$ 6 milhões.
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