O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou à aposentadoria compulsória o juiz Vilmar Barreto Pinheiro. Ele, que ficou “famoso” por prender os integrantes do Planet Hemp em 1997 por apologias às drogas, é acusado de favorecer traficanes em recursos e audiências.

Vilmar teria recebido R$ 40 mil para conceder liberdade a um criminoso quando exercia o cargo de titular da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais de Brasília. Por maioria de votos, os desembargadores que integram o Conselho aplicaram a pena máxima prevista a um colega: a aposentadoria compulsória. Barreto não poderá mais exercer a magistratura. Ele não poderá mais trabalhar, mas manterá o seu salário. A última remuneração bruta do juiz foi de R$ 28.761,43.

“Se não uma ironia, ao menos uma escancarada safadeza do poder judiciário brasileiro. Até quando a sociedade dará ouvidos a discursos recheados de interesses e financiados não só pela corrupção, mas pela falta de esclarecimento geral da população? reste atenção em quem realmente diz ser a voz da justiça desse país, condenando a liberdade de expressão de forma atroz e reflita se é essa a representação que você realmente aceita para si”, comentou o Planet Hemp, pelo seu Facebook oficial.