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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Família acusada de invadir casa e matar duas pessoas apresenta supostas provas de ameaças; fotos e áudio

Família acusada de invadir casa e matar duas pessoas apresenta supostas provas de ameaças;   fotos e áudio
Pedido de liberdade em nome de Bruno Gemilaki relata que sua mãe, Ines Gemilaki, vinha sofrendo ameaças de morte, sequestro e estupro. O autor das ameaças seria Enerci Afonso Lavall, vulgo Polaco. Bruno e Ines estão presos e foram denunciados por invadirem a casa de Polaco, matando duas pessoas no local.


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Processo indica que no dia 21 de abril de 2024, na cidade de Peixoto de Azevedo, Ines, Bruno e uma terceira pessoa identificada como Eder Gonçalves, foram à residência de Polaco, e, em razão de disparos de arma de fogo, duas pessoas vieram à óbito.
 
Ines foi locatária de Polaco por 1 ano, até que a relação comercial entre eles se findou. Enerci procurou o Poder Judiciário na busca de reaver valores que supostamente fazia jus.
 
O Poder Judiciário, então, entendeu que não havia valores a serem pagos, julgando improcedente a pretensão indenizatória. Não obstante a declaração do Poder Judiciário, Ernerci passou a cobrar Inês pelos valores que, ainda assim, entendia devidos. Conforme defesa, as cobranças se intensificaram e passaram a ser feitas por cobradores, chegando às raias de ameaças.

 
Conforme defesa de Bruno, no dia 20 de abril de 2024, um dia antes dos fatos, a mando de Enerci, seis homens foram à casa de Ines Gemeliaki cobrar os valores referentes à ação indenizatória indeferida pelo Poder Judiciário.
 
Segundo advogado, Bruno sabia das constantes ameaças que sua mãe vinha sofrendo, inclusive já havia tentado explicar a Polaco sobre a sentença do Poder Judiciário e a necessidade de cessar as ameaças.
 
‘Todas as tentativas foram sem sucesso, pois Enerci sempre ressaltava que a ‘justiça dele ele mesmo que faz’ destacando que ‘achava bom pagar’”, diz trecho de processo.


“As ameaças também eram propaladas por mensagens de texto, sempre com frases prometendo sequestro, morte e estupro, caso a dívida não fosse paga. As mensagens eram enviadas e apagadas no mesmo instante”, complementa defesa.
 
Apesar dos argumentos da defesa, pedido de liberdade de Bruno Gemilaki foi indeferido.

 
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