Atualizada às 13h30min - Por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, em julgamento de ação de abuso de poder político do então presidente ao realizar uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada e atacar o sistema eleitoral, em julho do ano passado.
Na retomada do julgamento, no fim da manhã desta sexta-feira (30), Cármen Lúcia anunciou logo no início que votaria pela condenação de Bolsonaro. A ministra considerou que o discurso do então presidente teve conteúdo eleitoral, por apresentar objetivo de autopromoção.
Além do relator Benedito Gonçalves, os ministros Floriano Marques, André Ramos e o presidente Alexandre de Moraes votaram pela inelegibilidade, enquanto Raul Araújo abriu divergência e foi seguido por Kassio Nunes Marques.
De acordo com a Lei da Ficha Limpa, o resultado do julgamento tem efeitos imediatos, o que significa que Jair Bolsonaro seguirá inelegível enquanto aguarda a análise de seus recursos, seja no TSE ou no Supremo Tribunal Federal (STF).
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