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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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DUPLO HOMICÍDIO

Carlinhos Bezerra continua preso e vai ao Tribunal do Júri pelo assassinato da ex-namorada

Foto: Reprodução

Carlinhos Bezerra continua preso e vai ao Tribunal do Júri pelo assassinato da ex-namorada
A juíza Ana Graziela Vaz de Campos, da Vara Especializada de Violência Contra a Mulher de Cuiabá, proferiu sentença de pronúncia e manteve a prisão preventiva de Carlos Alberto Gomes Bezerra, o Carlinhos Bezerra, pelo assassinato da sua ex-companheira e de seu namorado. A magistrada decidiu que ele deve ser submetido ao Tribunal do Júri.


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O crime aconteceu em 18 de janeiro, data em que Thays Machado, de 44 anos, foi ao Edifício Solar Monet, no bairro Consil, em Cuiabá, para deixar o carro da mãe, que mora no local. Ela e seu companheiro, Willian César Moreno, de 30, estavam saindo do prédio quando foram surpreendidos pelo ex de Thays, Carlinhos, filho do deputado federal Carlos Bezerra.

Ele foi indiciado por homicídio qualificado, perseguição majorada, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Pela morte de Thays, ele responderá pela qualificadora de feminicídio.

“Demonstrada a materialidade do delito e verificada a existência de indícios que apontem o denunciado como autor do delito e a ocorrência das qualificadoras, a denúncia deve ser acolhida e o acusado pronunciado, para ser submetido a julgamento do Tribunal de Júri, por estarem presentes os pressupostos estabelecidos no artigo 413 e, não ter sido demonstrado, de forma inquestionável, circunstância que exclua o crime, isente o agente de pena ou enseje a desclassificação”, proferiu a magistrada nesta quinta-feira (4).

A juíza ainda apontou na decisão que o crime foi cometido com extrema brutalidade contra duas vítimas que tiveram suas vidas ceifadas em via pública, em plena luz do dia. Com isso, Ana Graziela entendeu que o decreto da prisão preventiva deve ser mantido, especialmente para garantia da ordem pública.

“Toda a situação aqui descrita leva a conclusão da necessidade da intervenção judicial, a fim de que seja conferida efetividade as diretrizes da Lei Maria da Penha, que visa coibir, prevenir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher”, proferiu.
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