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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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RISCO À ORDEM PÚBLICA

Juíza converte prisão de criminoso que participou de assassinato no Shopping Popular em preventiva

Foto: Edição OD / Reprodução

Bruno Fernandes de Souza Costa, 22 anos

Bruno Fernandes de Souza Costa, 22 anos

A juíza Suzana Guimarães Ribeiro converteu em preventiva a prisão em flagrante de Bruno Fernandes de Souza Costa, 22 anos, envolvido no homicídio de Joseonaldo Ferreira Araújo, dono do box nº 51 do Shopping Popular, assassinado no início da noite desta segunda-feira (19). Além de ter sido comparsa de Wenderson Santos Souza, autor do disparo que tirou a vida de Araújo, Bruno já havia sido preso e tem diversas passagens por ameaçar a ex-companheira e alegou para a vítima que era membro de facção criminosa. 


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Bruno Fernandes de Souza Costa foi flagrado pela prática do crime previsto nos artigos 121 - § 2º - I, 121 - § 2º - II e 121 - § 2º - IV, do Código Penal, pelo envolvimento no assassinato do empresário Joseonaldo, morto com um tiro na cabeça disparado por Wenderson.

O homicídio de Joseonaldo, conhecido como "Naldo", de 44 anos, aconteceu na noite dessa segunda-feira (19), no final do expediente de funcionamento do local. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima conversava com os suspeitos. Werderson foi morto em confronto com a polícia após ter cometido a execução. 

Naldo foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Bruno foi preso ainda no local por participação no assassinato do empresário. O suspeito permaneceu em silêncio durante depoimento com o delegado. A motivação do crime ainda está sendo investigada. 

A juíza Suzana Guimarães, então, converteu o flagrante em prisão preventiva, concluindo que a ordem pública seria abalada caso Bruno permanecesse em liberdade após o crime.

“Uma vez que a gravidade em concreto da conduta revela o alto grau de periculosidade do suspeito, pois a forma de execução do delito, praticado por motivo torpe, fútil e que impossibilitou a defesa da vítima, torna-se imperiosa a sua retirada, por ora, do meio social”, anotou a magistrada.

Por fim, o delito imputado aos segregados é punido com pena privativa de liberdade, máxima, superior a 04 (quatro) anos, o que afasta o impedimento previsto no art. 313, inciso I, do CPP.

“Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, do CPP, converto a prisão em flagrante de Bruno Fernandes de Souza, qualificado nos autos, em prisão preventiva, já que presentes os requisitos constantes do art. 312 e 313, do Código de Processo Penal”.

Ameaças contra a ex

Preso por suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, dono de um box no Shopping Popular, em Cuiabá, Bruno Fernandes de Souza Costa, de 22 anos, já havia sido preso por agredir e ameaçar matar uma mulher com quem se relacionava. De acordo com o processo, no caso em que ameaçou matar a ex, Bruno alegou para a vítima que era membro de facção criminosa. 
 
O homicídio de Joseonaldo, conhecido como "Naldo", de 44 anos, aconteceu na noite dessa segunda-feira (19), no final do expediente de funcionamento do local. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima conversava com os suspeitos.

Naldo foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Bruno foi preso ainda no local por participação no assassinato do empresário. O suspeito permaneceu em silêncio durante depoimento com o delegado. A motivação do crime ainda está sendo investigada. 

Bruno deve passar por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (20). O jovem foi preso em novembro de 2020, no bairro Industriário, em Cuiabá, por violência doméstica. Na ocasião, além de bater na mulher, ele ameaçou matá-la e afirmou ser membro de uma facção criminosa. 

O jovem ficou 86 dias preso, mas foi solto em fevereiro do ano passado mediante uso de tornozeleira eletrônica durante seis meses. Depois do período indicado pela Justiça, o objeto foi retirado. A vítima solicitou medida protetiva conta o suspeito. 

Suspeito morto no Shopping Popular 

Outro envolvido no homicídio, identificado como "Baiano", trocou tiros com uma equipe da cavalaria da Polícia Militar e morreu no local do crime. Mesmo ferido, ele chegou a usar uma criança como "escudo humano" para conseguir fugir dos policiais. 

"Ele veio correndo por dentro do ginásio, aqui ele perdeu as forças, abraçou uma criança na tentativa de fazer de refém, porém com os disparos que veio na lateral ele veio a óbito na Avenida Carmindo de Campos", afirmou o tenente Pulquério em entrevista à imprensa no local do crime.

Ainda de acordo com os militares, a hipótese preliminar da motivação do crime foi um possível acerto de contas. A Polícia Civil está investigando o caso. 
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