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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

Notícias | Criminal

caso Toni Flor

Acusada de planejar e pagar pela morte do marido é condenada a 18 anos no Tribunal do Júri

Foto: Reprodução

Acusada de planejar e pagar pela morte do marido é condenada a 18 anos no Tribunal do Júri
Tribunal do Júri em Cuiabá condenou Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor a 18 anos de reclusão, no regime inicial fechado, por encomendar e pagar pela morte do marido, o empresário Toni Flor. Decisão foi estabelecida na madrugada desta terça-feira (18). Justiça negou possibilidade de recurso em liberdade. Ana Claudia está recolhida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May desde agosto de 2021.


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De acordo com os promotores de Justiça que atuaram no júri, Samuel Frungillo e Antonio Sérgio Cordeiro Piedade, as teses defendidas pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso foram acolhidas pelo Tribunal do Júri. Os jurados entenderam que o crime foi cometido com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e mediante paga ou promessa de recompensa.

A tese defendida pela defesa, por sua vez, que pediu a absolvição por inexigibilidade de conduta diversa ou homicídio privilegiado, não prosperou. O homicídio privilegiado ocorre quando o agente comete o crime impelido de importante valor social e moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima.

Ana Claudia foi pronunciada por homicídio por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, concurso de agentes e contra cônjuge, qualificadoras presentes no Código Penal. Além de Ana Claudia, também foram pronunciados Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva.
 
Consta na denúncia, que no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor. Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
 
De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar. 
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