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Domingo, 19 de maio de 2024

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TRIBUNAL DO JÚRI

Mandante de assassinato em penitenciária é condenado a 18 anos; mortes em baile funk serão julgadas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mandante de assassinato em penitenciária é condenado a 18 anos; mortes em baile funk serão julgadas
O Tribunal do Júri em Cuiabá condenou, no dia 1º de março, Edmilson dos Santos Siqueira a 18 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado, por mandar matar Marcio Cesar Pereira Vasconcelos. De acordo com a denúncia, o crime aconteceu em julho de 2004, no refeitório do raio II da Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Presídio Pascoal Ramos.


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A vítima sofreu diversos golpes com instrumento perfurante semelhante a uma lança e morreu. O assassinato teria sido cometido a mando de Edmilson Siqueira, por executores não identificados.

O sentenciado respondeu ao processo em liberdade. Porém, no decorrer da tramitação, foi condenado em outros autos pela prática de crimes de homicídio. Em um deles, no caso que ficou conhecido como ‘Chacina do Altos da Serra, constam seis vítimas de homicídio consumado e uma de homicídio tentado.

Somadas, as penas de Edmilson Siqueira totalizam 121 anos e 11 meses de reclusão (aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semiaberto ou aberto) e um ano e dois meses de detenção (aplicada para condenações mais leves e não admite que o início do cumprimento seja no regime fechado).

Na próxima sexta-feira (04) serão julgados Julio Cesar da Costa Lima e Edilson Rodrigues de Souza pelas mortes de Gilberto Mauro Professor e Marielle Albuquerque de Oliveira e pelas tentativas de homicídio de Dirce Maria de Paula e João Batista Cruz Silva. De acordo com o processo, os crimes foram cometidos por motivo torpe, em um baile funk, em junho de 2011, no bairro Pedregal.

Conforme a ação, Julio Cesar e Edilson chegaram ao local numa motocicleta e atiraram em direção às vítimas. Gilberto foi atingido por cinco projéteis e morreu no local. Marielle, que estava grávida, foi atingida por um tiro, responsável pela morte dela e do feto. Dirce Maria e João Batista também foram atingidos e sobreviveram.

Ainda no mês de março mais 15 sessões de Tribunal do Júri serão realizadas em Cuiabá. Os julgamentos, presididos pela juíza titular da 1ª Vara Criminal da capital, Mônica Catarina Perri Siqueira, ocorrerão no Fórum de Cuiabá, todos às 13h30.
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