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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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NATAL FORA DA CELA

Após ter liberdade negada pelo STJ, José Riva entra com recurso no STF

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após ter liberdade negada pelo STJ, José Riva entra com recurso no STF
O ex-deputado estadual José Geraldo Riva protocolizou, nesta quarta-feira (16), um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não há data marcada para o julgamento. O relator do caso é o ministro Marco Aurélio. Ontem (16), Riva teve sua liberdade negada pelo ministro Rogerio Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esta ação poderá representar, definitivamente, a última batalha do ex-deputado por um natal fora da cela. O advogado responsável pela ação é Rodrigo Mudrovitsch, que se destacou nessa quinta-feira (17) por ser o responsável pela ação, aberta pela telefonia Oi, que resultou no desbloqueio do WhatsApp no Brasil.


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Riva foi preso dia 14 de outubro, durante a segunda fase da “Operação Metástase”, chamada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como “Operação Célula Mãe”. De acordo com as investigadores, R$ 1,7 milhão teria sido desviado dos cofres públicos. A detenção é a terceira contra Riva em 2015, todas determinadas pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda.

Segundo o Gaeco, o dinheiro desviado servia para o pagamento de despesas pessoais do ex-deputado, como o combustível de sua aeronave particular, pagamento de honorários advocatícios, entre outros. Além de Riva, os servidores da Assembléia Legislativa Geraldo Lauro e Maria Helena Caramelo também foram detidos.

O ex-deputado também teria usado parte do montante para o pagamento de um “mensalinho” para políticos e lideranças políticas do interior do Estado. A distribuição de “mimos”, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e massagistas também faziam parte da lista. O esquema tentava dar aparência de legalidade aos gastos.No momento, Riva segue preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 13 de outubro por determinação da juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
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