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Sábado, 18 de maio de 2024

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caso maiana vilela

Empresário enfrenta júri por homicídio triplamente qualificado de estudante de 16 anos

Foto: Reprodução

Empresário enfrenta júri por homicídio triplamente qualificado de estudante de 16 anos
Três denunciados pelo homicídio triplamente qualificado da estudante Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, enfrentam no próximo dia 24 de setembro, a partir das 8h, o Tribunal do Júri, em Cuiabá. Acusado de ser o mentor da ação, o empresário Rogério Silva Amorim e os executores Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes, enfrentam a sessão que será presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.


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Além dos três, que respondem a processo em liberdade, a esposa de Rogério chegou a ser indiciada, mas à Justiça não encontrou elementos para que a mesma fosse pronunciada. Na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rogério, Carlos e Paulo são acusados de cometer o crime mediante o emprego de pagamento, de meio cruel e sem chance de defesa à vítima.  No total, foram arroladas 19 testemunhas para oitivas durante o julgamento. Os três acusados respondem ao processo em liberdade. 

O caso


Maiana Vilela, que tinha 16, anos desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011 e somente cinco meses depois, o corpo foi localizado. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor. Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar na agência do Banco Itaú, no CPA II.

Ela teria que levar R$ 400 do total para pagar um suposto caseiro, em uma chácara, na região do bairro Altos da Glória. Maiana foi assassinada aos 16 anos; crime gerou comoção social. Esse pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz, segundo o MPE.

A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Carlos Alexandre.

A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo. Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada.

Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada, na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais cinco meses após seu desaparecimento, após terem prendido a quadrilha.

 
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