Olhar Jurídico

Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Criminal

CPI da Petrobras realiza acareação entre Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras promove nesta terça-feira (25), às 14 horas, uma acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.


É a segunda vez que a comissão marca uma acareação entre os dois. No início de agosto, os advogados de Costa pediram um adiamento da audiência por motivos de saúde.

O ex-diretor da estatal e o doleiro são os principais delatores da Operação Lava Jato. Eles serão colocados frente a frente a pedido dos deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Celso Pansera (PMDB-RJ). Os parlamentares querem que eles expliquem divergências encontradas nos depoimentos que prestaram à Justiça Federal.

Uma delas tem relação com a campanha eleitoral de 2010 da presidente Dilma Rousseff. Costa disse que o ex-ministro Antonio Palocci pediu na época R$ 2 milhões para a campanha, dinheiro que teria sido disponibilizado por Alberto Youssef. Mas o doleiro, em depoimento à CPI, negou ter recebido o pedido e disse não conhecer Palocci.

Essa será a primeira acareação promovida pela CPI, que também já tentou colocar frente a frente o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente da área Pedro Barusco, audiência cancelada pelo Supremo Tribunal Federal a pedido de Barusco, que alegou problemas de saúde.

Além da acareação entre Costa e Youssef, a CPI deve se reunir nesta semana para votar novos requerimentos de convocação, como o do ex-ministro José Dirceu, que deve ser ouvido na próxima semana em Curitiba, onde está preso.

O plenário onde será realizada a acareação ainda não foi definido.

Mercado financeiro
Nas últimas semanas, a CPI ouviu operadores do mercado financeiro. "Nós dedicamos essas duas últimas semanas para examinar a questão da legislação que cuida de operações financeiras e remessas de recursos para fora do Brasil, até porque o Ministério Público Federal identificou cerca de 400 milhões de dólares que foram remetidos para fora do Brasil de maneira fraudulenta", ressaltou o vice-presidente da comissão, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).
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