Em audiência de custódia realizada na tarde de hoje, no Fórum de Cuiabá, o assaltante Jonas Borges Farias justificou ao juiz Marcos Faleiros, que atirou contra o segurança Jucelino Brito, 39, para se defender. Ele foi indiciado pelo roubo e morte, registrado na manhã de quarta-feira, 5 de agosto. O magistrado em questão é titular da 11º Vara Militar, mas está respondendo pelas78 audiências de custódia na capital.

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Ao ser questionado pelo magistrado se havia participado do crime. Jonas confirmou a ação, mas justificou que não tinha essa intenção. “Sim senhor. Eu participei. Ele veio pra cima de mim e teve luta corporal e a arma acabou disparando”.

Durante a audiência, o magistrado lembrou que ele já possui histórico no ano de 2009 por crime de receptação (moto) e assalto a residência. Ele disse que comprou a moto na ‘Pedra’ e que não sabia que a mesma era clonada.

Já o segundo indiciado pelo crime, Bruno Mahmoud da Silva, 26 anos, negou que tenha praticado o crime. O Ministério Público Estadual defendeu a manutenção da prisão preventiva considerando a garantia da ordem pública. Durante a audiência foi constatado que ele já possuía também mandado de prisão expedido por crime de roubo.

Em audiência, Bruno negou que tenha qualquer participação no caso. Os dois, por garantia da ordem pública, vão permanecer presos e foram encaminhados ao sistema prisional.

O caso

Conforme interrogatório, Bruno levou Jonas em sua motocicleta até uma rua lateral, a poucos metros da distribuidora Macro. Em seguida, Jonas desceu da moto e foi andando em direção à loja, enquanto Bruno o aguardava para a fuga. Chegando na porta Jonas sacou um revólver e rendeu o vigilante anunciando o roubo.

Segundo o acusado, Jucelino reagiu e tentou segurar sua arma, quando Jonas efetuou o disparo fatal que atingiu o rosto da vítima. Com o vigilante já caído, Jonas ainda retirou o revólver da cintura de Jucelino e fugiu com apoio de Bruno levando as duas armas de fogo.