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Domingo, 28 de abril de 2024

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Defensor público rouba a cena no Mensalão em meio a estrelas da advocacia brasileira

Foto: Reprodução

Defensor público da União obteve a proeza que nenhum medalhão da advocacia conseguiu

Defensor público da União obteve a proeza que nenhum medalhão da advocacia conseguiu

O defensor público Hamman Córdoba conseguiu fazer aquilo que nenhum outrro badalado advogado fez até agora: ele tirou seu cliente dos holofotes da mídia nacional e desmembrou da Ação Penal 470 um dos 38 réus que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal por partcipação no Mensalão.

A proeza ocorreu na quarta-feira (15.8) quando os ministros do STF julgaram uma ação preliminar e decidiram que o processo contra o empresário argentino Carlos Alberto Quaglia fosse encaminhado a um juiz federal de primeira instância de Santa Catarina, onde o réu mantém residência fixa.

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Enquanto alguns réus tiveram que desembolsar grandes quantias para pagar alguns dos advogados mais caros e requisitados do meio político nacional, a defesa de Quaglia não precisou pagar nada para o defensor público. E ironicamente, foi o único que obteve algum resultado positivo até agora.

O argumento usado pelo defensor foi o fato de Quaglia ter sido abandonaod por seus advogados por falta de pagamento dos honorários advocatícios. Consequência disso, ele se sentiu prejudicado porque suas testemunhas de defesa não tiveram seus depoimentos incluídos nos autos do processo.

Para Córdoba, antes de avaliar o mérito sobre a culpabilidade do empresário, que responde pelo crime de lavagem dinheiro, era preciso corrigir um erro considerado grave do ponto de vista processual.

"Não tinha como o Supemo superar o problema processual sem fazer o desmembramento. A fragilidade da denúncia era evidente. Diante da justiça federal de Santa Catarina ele terá total liberdade para escolher o advogado que quiser", declarou o defensor ao Olhar Jurídico.

Dono da corretora Natimar, Carlos Alberto Quaglia é acusado de ter participação no esquema de lavagem de dinheiro do PT ao Partido Progressista (PP).
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