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Sábado, 04 de maio de 2024

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Inês Gemilaki

Autora de assassinatos em Peixoto é mantida presa após audiência de custódia

Foto: Reprodução

Autora de assassinatos em Peixoto é mantida presa após audiência de custódia
Inês Gemilaki passou por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (24) e foi mantida presa preventivamente. Ela foi detida junto com seu filho, Bruno Gemilaki, e mais dois suspeitos, por assassinar Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, neste domingo (21), em Peixoto de Azevedo. Um padre também foi atingido, mas passa bem. Ainda conforme a Polícia Civil, o verdadeiro alvo, garimpeiro identificado como “Polaco”, não foi atingido.

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O juiz que presidiu a audiência, João Zibordi Lara, substituto da Comarca de Peixoto de Azevedo, decidiu que Inês ficará detida na Cadeia Feminina de Colíder para onde foi encaminhada após as execuções, até o cumprimento da decisão dos autos da decretação da prisão preventiva.
 
Segundo a delegada Anna Marien, responsável pelas investigações, o crime foi motivado por um desacordo comercial. Inês Gemilaki locou a residência onde aconteceu o crime em 2021 com o prazo de seis meses por R$ 4,5 mil. O contrato tinha validade entre 30 de março e o término 30 de setembro daquele ano.

Ao término do prazo inicial, em 28 de setembro daquele ano, Inês assinou renovação do contrato por mais seis meses, cujo início foi em 29 daquele mês e o término em 29 de março de 2022, por R$ 5 mil. No entanto, ela só saiu da casa um mês depois, em maio daquele ano.

Diante disso, ela entrou no polo passivo de ação de cobrança de aluguel com indenização por danos materiais e lucros cessantes, em maio de 2023.  Inês acabou sendo acionada na Justiça por inadimplência do aluguel em 2023, contas de consumo e do estado precário da casa quando da desocupação, sendo que Inês se negou a pagar. O valor do prejuízo seria em torno de R$ 60 mil.

No dia anterior ao crime, Inês procurou a delegacia da Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência contra o proprietário da casa. Ele, segundo o registro policial, teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão do processo referente ao contrato de aluguel.

Já no dia 21 de abril, Inês, seu filho Bruno Gemilaki e Eder Gonçalves Rodrigues invadiram a casa onde estava acontecendo um aniversário e efetuaram disparos contra várias pesssoas.

Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo foram baleadas e morreram no imóvel. Um padre também foi atingido, mas passa bem. Ainda conforme a Polícia Civil, o verdadeiro alvo dos criminosos não foi atingido.

Inês, Bruno e Eder fugiram em uma caminhonete que estava sendo conduzida por Márcio Ferreira, que é companheiro de Inês. Desde então, eles estavam sendo procurados pelas forças policiais.

Durante a fuga, Inês e Bruno foram flagrados comprando algumas cervejas em uma conveniência. Na manhã desta terça-feira (23), a Polícia Civil conseguiu prender Eder e Márcio. Eles estavam escondidos em uma residência na cidade de Alta Floresta. Eder confessou ter envolvimento no fato.
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