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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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tesoureiro do Comando

'WT' recebeu informação de que seria alvo de mandado de prisão e tirou tornozeleira para tentar escapar

Foto: Reprodução

'WT' recebeu informação de que seria alvo de mandado de prisão e tirou tornozeleira para tentar escapar
Suposto tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso (CV-MT), Paulo Witer Farias Paelo, o WT, afirmou em audiência de justificação que durante sua estadia em Maceió, recebeu a informação de que seria alvo de mandado de prisão. Após receber a informação do mandado, suspeito retirou tornozeleira eletrônica com medo de ser localizado e preso. Mesmo com a manobra, WT foi detido durante a Operação Apito Final.

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“Que viajou para Maceió/AL, pois é empresário de um time de futebol, mas que requereu nos autos 04 (quatro) dias para se descolar até lá; Que durante sua estadia na Comarca de Maceió/AL, lhe foi informado que existia um mandado de prisão em seu desfavor, motivo pelo qual o declarante retirou a tornozeleira com medo de ser localizado e preso novamente; Que afirma ter ido para Maceió/AL sem autorização; Que afirma ter uma investigação criminal em seu desfavor, a qual ensejou sua prisão em Maceió/AL”, diz trecho de transcrição do depoimento.
 
A operação foi deflagrada no dia 02 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, WT, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis.

A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado apurou, no período de dois anos, que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção.
 
 Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
 
Após a Operação Apito Final, WT teve a regressão de regime determinada pela justiça em relação aos processos que responde por roubo qualificado e organização criminosa. Em dezembro passado, ele foi colocado em regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica, após cumprir 15 anos, de um total de 51 anos de penas impostas em diversos processos na justiça estadual.
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