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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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HC NEGADO

Condenado por liderar grupo que lavou milhões com roubos em Cuiabá, empresário não poderá recorrer em liberdade

Foto: Reprodução

Condenado por liderar grupo que lavou milhões com roubos em Cuiabá, empresário não poderá recorrer em liberdade
Condenado a 18 anos de prisão em regime fechado por liderar organização que lavou R$ 6 milhões provenientes do roubo de carros de luxo em Cuiabá e Várzea Grande, Weslley Moura Sanches, proprietário da RBR Veículos, empresa fechada no âmbito da Operação Imperial, teve habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça, nesta quarta-feira (10).

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Em fevereiro, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal, condenou os membros da quadrilha, ocasião em que se manteve a prisão de Wellington. Inconformado, ele ajuizou recurso no Tribunal visando recorrer da sentença em liberdade.

Em sessão de julgamento ocorrida nesta manhã, porém, os magistrados da Segunda Câmara Criminal, por unanimidade, denegaram o habeas corpus ajuizado e mantiveram a condenação com o respectivo regime, nos moldes do parecer assinado pelo Procurador de Justiça Hélio Faust, do Ministério Público.

O argumento de Tatu, como Wellington é conhecido, foi de que houve alteração nos motivos que resultara a custódia cautelar, uma vez que, apesar de ter sido condenado na ação penal, foi absolvido dos crimes cometidos com violência e grave ameaça, que ensejaram a preventiva inicial.

No entanto, para o procurador, a sentença proferida em fevereiro por Jean Garcia não resulta em constrangimento ilegal, uma vez que justificada nos pressupostos que levaram à prisão preventiva de Wellington, “notadamente quando o paciente permaneceu em segregação cautelar durante toda a instrução processual”, anotou o procurador.

Com base nisso, o Tribunal resolveu negar o habeas corpus e manter inalterada a sentença que condenou o réu.

Conforme os autos, o grupo movimentou mais de R$ 6 milhões proveniente dos crimes de estelionato, furtos, roubos, adulteração de sinal identificador e falsidade ideológica, inclusive utilizando-se da empresa RBR Veículos para lavar milhões.

 
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