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Domingo, 28 de abril de 2024

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VAGA DE DESEMBARGADOR

Apontado como favorito do MPE ao TJMT, promotor diz que articulação é consequência direta de seu trabalho

Foto: MPMT

Apontado como favorito do MPE ao TJMT, promotor diz que articulação é consequência direta de seu trabalho
Corregedor há sete anos no Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), o promotor de Justiça Wesley Sanchez Lacerda está entre os nomes cotados para preencher uma vaga de desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), representando o órgão ministerial. Com atribuições perante as Câmaras Criminais Reunidas do TJMT, Sanchez atua há mais de três anos na Procuradoria Especializada Criminal. Também ocupa os cargos de Secretário Geral do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) e Diretor Geral da Escola Superior do Ministério Público.

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Wesley afirmou ao Olhar Jurídico que pretende mudar sua atuação. “Estou no ápice da minha carreira ministerial. O MP me proporcionou dar sustento à minha família. Mas pretendo mudar o vetor e o enfoque”, disse.

Embora a magistratura e a atuação do MPE sejam distintas, há um ponto em comum que foi destacado por ele: os princípios basilares da administração pública.

Questionado sobre como pretende representar o MPE no segundo grau de jurisdição, caso seja o escolhido, o promotor, com parcimônia, apontou que irá atuar no sentido de preservar a legalidade, impessoalidade, moralidade e, “sobretudo, a eficiência”, afirmou.

Circula pelos bastidores que o nome de Wesley é um dos principais cotados à vaga destinada ao quinto constitucional. Isso porque ele teria a simpatia de membros do Tribunal de Justiça, além de tecer redes de diálogos que extrapolam os limites da atuação ministerial.

Há sete anos fazendo a corregedoria, dialogando com todo o estado de Mato Grosso em correições pelas promotorias, ele também participa de sessões com nove desembargadores do TJMT em sua atribuição perante as Câmaras Criminais Reunidas. Atuando no Cira e na direção da Escola do MPE, estabelece diálogos com variadas esferas do judiciário estadual.

Quanto a esse ponto, tratando-se das articulações, foi enfático: “talvez isso seja consequência direta da minha carga de trabalho”, afirmou em tom descontraído, acrescentando que ainda é doutorando em direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Se inscreveram para a vaga, além de Sanchez, o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, chefe do Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco), conhecido por seu perfil “linha dura” no combate à corrupção e o crime organizado; Eunice Helena Rodrigues de Barros, que conta com apoio dos membros do Conselho Superior do MP pela antiguidade e Lindnalva Rodrigues, destaque por sua atuação ferrenha no combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Os quatro nomes, que já tiveram as respectivas inscrições deferidas, serão avalizados pelos membros do Conselho Superior do Ministério Público, que terão até o dia 22 de outubro para definirem os candidatos. Confirmado os candidatos, eles disputaram os votos dos atuais 30 desembargadores do TJMT. Em seguida, os três primeiros colocados irão compor lista tríplice, que será encaminhada ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), para escolher o nome definitivo.
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