O desembargador Luiz Ferreira da Silva desistirá de concorrer à Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ferreira estava articulando sua candidatura, mas acabou por não dar seguimento a disputa. Além dele, devem participar o atual corregedor, José Zuquim Nogueira de um lado e Clarice Claudino da Silva de outro.
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Pelo que tudo indica, Luiz Ferreira irá apoiar a candidatura de Zuquim. Quem vencer a eleição vai comandar o Judiciário de Mato Grosso entre 2023 e 2024. Esse é o segundo pleito que Ferreira tenta articular seu nome à Presidência. O magistrado já alcançou o posto de corregedor na chapa do ex-presidente Carlos Alberto da Rocha.
No pleito seguinte, seu nome foi cogitado para substituir Rocha, mas acabou por não vingar. Uma vez que o presidente, na época tentou uma reeleição, e apenas não continuou na disputa por uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que suspendeu dispositivo do Regimento Interno que permitia a reeleição de presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Em seu lugar, foi eleita a segunda mulher a ocupar o cargo na história do TJMT, Maria Helena Póvoas. A atual presidente do TJMT não poderá concorrer à reeleição.
De acordo com a apuração, José Zuquim, já vem buscando alianças para sua pré-candidatura e deverá contar com o apoio do desembargador Orlando Perri, um dos mais respeitados da Côrte.
O registro da candidatura aos cargos de presidente, vice-presidente, e corregedor-geral da justiça do Tribunal de Justiça de Mato Grosso devem acontecer no mês de agosto. Depois dos nomes serem apresentados, abre-se sessão do pleno no qual os 30 desembargadores votam em seus candidatos, em outubro. A posse dos desembargadores eleitos ocorre em dezembro e a entrada em exercício nos respectivos cargos de direção se dará em 1º de janeiro de 2023.