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Sábado, 27 de abril de 2024

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REBATEU ACUSAÇÕES

Dono de bancas de jogo do bicho ofereceu pontos para exploração de Arcanjo

Dono de bancas de jogo do bicho ofereceu pontos para exploração de Arcanjo
O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovani Zen Rodrigues afirmaram, durante audiência de justificação na 2ª Vara Criminal no Fórum de Cuiabá, que o suposto vendedor do jogo do bicho que afirmou ter sido agredido e ameaçado por eles em uma reunião no estacionamento da família de Arcanjo, na realidade teria ido oferecer pontos de venda do jogo do bicho para que eles fizessem a exploração.

O Ministério Público requereu uma audiência de esclarecimento com Alberto Jorge, o suposto dono de pontos do jogo do bicho que se reuniu com Giovani, para que a denúncia seja esclarecida.
 
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Uma denúncia anônima, feita por meio de um documento de três páginas, acusa João Arcanjo Ribeiro de ter retornado ao comando do jogo do bicho em Cuiabá, além de andar com seguranças armados, fazer ameaças de morte a concorrentes e ainda ter ordenado que seus capangas explodissem um veículo.

Durante audiência de justificação na tarde desta quinta-feira (2) o ex-bicheiro negou todas as acusações feitas contra ele e contra seu genro. De acordo com Arcanjo, Alberto Jorge, o suposto dono de pontos de jogo do bicho, teria procurado seu genro Giovani Zen em dezembro do ano passado, para vender seus pontos para que a família de Arcanjo fizesse a exploração deles.

"Eu fiquei sabendo que este moço foi oferecer ponto de jogo que é dele, mas Giovani não quis comprar, porque não mexemos mais com isso", disse Arcanjo.

Giovani também foi questionado pelo promotor Rubens Alves de Paula sobre as acusações de Alberto Jorge, registradas em um boletim de ocorrências. Segundo o denunciante, ele teria sido ‘convidado’ a ir até o escritório onde Arcanjo trabalha atualmente.

Chegando lá, ele teria sido obrigado a entregar a máquina de apostas, que foi lançada no chão e destruída. Ainda teria sido advertido que não poderia continuar atuando, já que a ‘Colibri’ seria a dona do mercado.

Nesta mesma data, o vendedor teria sido agredido dentro da sala e depois obrigado a sair de carro com algumas pessoas, entre elas um dos seguranças de João Arcanjo. Giovani, no entanto, negou esta versão.

“Eu trabalho nas empresas da família e nesse dia me procurou uma pessoa que é conhecido desse senhor Alberto. Perguntou se eu poderia recebê-lo, não sabia o assunto. Recebi ele no meu escritório, no horário comercial, onde trabalham 30 pessoas. Ele veio pedir para mim, para ver se eu tinha interesse em pontos de jogo do bicho. Eu disse que ele estava enganado, porque a gente não trabalha com isso. Expulsei ele".

As denúncias sobre os supostos novos crimes de Arcanjo após sua soltura foram feitas por uma pessoa que não deixou seu nome, apesar de ter feito uma assinatura ilegível no documento no momento de protocolá-los no Fórum de Cuiabá.

A defesa de Arcanjo, com endosso do Ministério Público, solicitou que a pessoa seja identificada, com o auxílio das imagens das câmeras de segurança do Fórum de Cuiabá, para dar esclarecimentos.
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