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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Pedido de extensão

Mauro Savi, Paulo Taques e irmão pedem liberdade no STF após soltura de Kobori

Mauro Savi, Paulo Taques e irmão pedem liberdade no STF após soltura de Kobori
O deputado estadual, Mauro Savi (DEM), o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques e o irmão dele, o advogado Pedro Jorge Taques, entraram – no Supremo Tribunal Federal (STF) – com pedidos de extensão da liminar que concedeu liberdade ao empresário Valter José Kobori, sócio da empresa JK Desenvolvimento Humano e Treinamento Gerencial, acusado de receber mais de R$ 6 milhões do esquema criminoso que estava instalado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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Consta no site do STF que o primeiro pedido de extensão foi ingressado no meio da tarde de sexta-feira (27), data em que Kobori foi solto. Já o segundo, foi registrado às 19h18 do mesmo dia, enquanto que o terceiro pedido aconteceu no sábado (28), no início da tarde.
 
O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques e o deputado estadual, Mauro Savi (DEM), foram presos em uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré'. Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
 
Bereré
 
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Dóia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry é alvo também. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), é outro investigado.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
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