A ausência do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do tribunal de Justiça de Mato Grosso, atrasará ao menos até o dia 7 de abril o exame sobre as revogações de prisões preventivas pretendidas pelo ex-secretário de Estado Pedro Nadaf, e o ex-procurador Chico Lima. Ambos estão detidos preventivamente em conseguência da “Operação Sodoma”.

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Os pedidos de relaxamento foram protocolizados em petição de extensão da revogação da prisão concedida ao ex-governador Silval Barbosa, também arrolado no caso.

Para examinar uma possível extensão, o desembargador Luiz Ferreira da Silva, como relator do processo, determinou a remessa aos demais desembargadores da Terceira Câmara Criminal, sob a alegação de que se trata de uma decisão colegiada.

Assim, em consequência de sua ausência justificada, o exame será postergado. Um dos desembargadores que compõem a Terceira Câmara já expôs manifestação. Juvenal Pereira considerou insuficiente o pedido de Nadaf e Lima, alegando não existir provas de semelhança entre os processos.

“Considerando que o caso reveste-se de certa complexidade, e tais se confundem com fatos investigados em outras operações, não havendo prova pré-constituída da alegada identidade de situações processuais entre eles e o ora paciente Silval da Cunha Barbosa, resta comprometida sua análise por meio de simples petição de extensão despida de documentos comprobatórios”, afirmou o magistrado.

Gilberto Giraldelli e Luiz Ferreira ainda apresentarão voto. Silval, Chico Lima e Pedro Nadaf foram presos durante as investigações da Operação Seven que apuram um rombo de R$ 7 milhões nas contas do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) através da aquisição ilegal de um terreno na região do Lago do Manso.