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Taques e Valtenir evitam se manifestar sobre Pedro Henry

De Brasília -- Catarine Piccioni

Na véspera do início do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dois representantes da bancada mato-grossense no Congresso Nacional – os únicos sem pendengas judiciais, segundo levantamento da Transparência Brasil (ONG) – afirmam que estão acompanhando o caso, no entanto, evitam comentar sobre o envolvimento do deputado federal Pedro Henry (PP).

Para o ex-procurador da República, senador Pedro Taques (PDT), o envolvimento de Henry no escândalo não mancha a imagem da bancada mato-grossense. “Cada um responde pelos seus atos”, disse Taques, que deve se manifestar em sessão plenária nesta quarta-feira (1) contra a participação do ministro do STF, Dias Toffoli , no julgamento.

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Já o ex-defensor público, deputado Valtenir Pereira (PSB), -- questionado pelo Olhar Direto/ Olhar Jurídico -, disse apenas que é importante que o STF cumpra seu dever constitucional de julgar autoridades que cometem deslizes e dê uma resposta para tranquilizar a sociedade.

Suspeito -- Conforme a legislação brasileira, um juiz deve se declarar suspeito para atuar em um caso se o réu for amigo. Antes de se tornar ministro, Toffoli era próximo de José Dirceu (ex-ministro-chefe da Casa Civil). Além disso, sua namorada, Roberta Rangel, foi advogada de outro réu no processo.
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