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Notícias / Criminal

Suspeito de integrar grupo que movimentou mais de R$ 1 milhão em golpes tem prisão mantida

Da Redação - Pedro Coutinho

Investigado na Operação Gênesis por integrar organização responsável por aplicar golpes virtuais que prejudicaram as vítimas em mais de R$ 1 milhão, Wesley Vinicius de Moura teve a prisão mantida pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da sétima vara criminal de Cuiabá.

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Wesley pediu a revogação da sua detenção na ação penal da Gênesis. No entanto, o magistrado lembrou, ao negar o requerimento, que ele já foi condenado a 14 anos pelos crimes de roubo e extorsão.

O juiz também reforçou que Wesley foi apontado pela operação como responsável por conseguir contas bancárias de terceiros, com a finalidade de receber os valores relativos aos golpes praticados.

“Isso demonstra que realmente sua situação é peculiar e difere dos acusados apontados como paradigmas, posto que a prisão preventiva, no seu caso, também serve para acautelar o meio social de sua reiteração delitiva. Por essas considerações, mantenho a prisão de Wesley Vinicius de Moura”, diz a decisão.

No dia 7 de março, a Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou a segunda fase da Operação Gênesis contra quadrilha especializada em golpes virtuais aplicados em 13 estados do Brasil. Durante o inquérito, foi possível identificar a ocorrência de outros delitos de estelionato. Entre elas, os policiais da DEEF identificaram 19 vítimas lesadas em valores que vão de R$ 3.116,00 a R$ 311.490,00. A soma dos valores tomados das vítimas ultrapassa R$ 1 milhão.
 
Além disso, os criminosos praticavam a lavagem de capitais para dissimular a origem ilícita dos valores. Além das prisões e buscas, foram cumpridos também o bloqueio, sequestro e indisponibilidade de bens e valores dos investigados. No decorrer da investigação, a Polícia Civil identificou outras pessoas que, de alguma forma, estariam associadas para a prática dos golpes. 

O inquérito que originou a ação foi instaurado após identificação de que um dos investigados, morador do bairro Despraiado, Cuiabá, aplicava golpes na modalidade fraude eletrônica, usando contas bancárias de terceiros e, depois, passava a administrá-las.

O dinheiro resultante dos golpes era aplicado nas referidas contas e, na sequência, sacado e transferido ao próprio golpista ou comparsas.
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