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Justiça mantém prisão de coronel suspeito de financiar morte de advogado; investigado alega ter sofrido violência

Da Redação - Luis Vinicius

A juíza Giselle Maria Coelho de Albuquerque, da Vara de Precatórias Criminais de Belo Horizonte (MG), manteve a decisão que decretou a prisão temporária do coronel da reserva remunerada do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas. Ele foi preso pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) suspeito de ter financiado a morte do advogado Roberto Zampieri, ocorrido no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. 

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A magistrada ainda determinou que seja enviado ofício à Promotoria dos Direitos Humanos, com cópia da ata, da mídia da audiência de custódia realizada e dos documentos que determinaram a prisão do autuado, a fim de que seja apurada a “violência psicológica” alegada pelo acusado. 

O coronel alega que os policiais civis não observaram a sua prerrogativa de militar do exército e também em função da “compleição física dos policiais”,  que cumpriram a prisão.

Ela deixou de apreciar ainda os pedidos da defesa para que o autuado não seja transferido para Mato Grosso e que o prazo do mandado de prisão seja reduzido, por entender que “os fatos serão esclarecidos junto ao juízo competente, que analisará os pedidos com outros elementos em momento oportuno”. Outros três suspeitos do crime estão presos em Cuiabá.

A juíza ainda determinou que a ata e a gravação da audiência de custódia realizada sejam remetidas à Vara Criminal de Cuiabá para procedimentos.
 
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