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Audiência em ação contra acusados de matar PM espancado é designada

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Justiça Estadual designou para o dia 17 de janeiro audiência de instrução em processo movido pelo Ministério Público em face de Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller. Ambos são acionados pelo homicídio do policial militar Roberto Rodrigues de Souza, morto ao ser espancado em uma loja de conveniência na cidade de Várzea Grande, em julho de 2021.

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“Consigno que a audiência de instrução e julgamento se realizará no dia 17.01.2022, às 13h30min”, diz trecho de despacho assinado pelo juiz Murilo Moura Mesquita, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande.
 
Os denunciados respondem por homicídio qualificado por emprego de meio cruel. Conforme a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande, o policial foi assassinado com “diversos golpes (socos, pontapés e cadeirada) na cabeça”, desferidos pelos acusados, causando-lhe traumatismo craniano.

De acordo com a denúncia, a vítima parou no local do crime para utilizar o banheiro, acompanhada de Taisa de Arruda Campos. Alan Patrik estava no único banheiro masculino da conveniência e, quando saiu, Roberto entrou, passando a utilizar o vaso sanitário com a porta aberta, de frente para o banheiro feminino onde estava Fernanda, namorada de Alan. Os dois homens então iniciaram uma pequena discussão.

Fernanda Aparecida Munico então saiu do banheiro feminino e pegou o namorado pelo braço, na tentativa de distanciá-lo da vítima, e levou-o em direção aos amigos Daiane dos Santos Neves e Wesdra Victor. A vítima os seguiu e tentou desferir um soco no rosto do denunciado Alan, que conseguiu se desvencilhar, dominou o policial e começou a agredi-lo. Os dois denunciados se uniram e passaram a agredir a vítima, deixando-o desacordado e fugindo do local.

“Toda a empreitada criminosa no local do delito foi captada pelas câmeras de segurança do empreendimento comercial, as quais foram amplamente divulgadas na imprensa e nas redes sociais, e revelam cenas de brutalidade e selvageria, posto que mesmo após a vítima já estar completamente desfalecida, os denunciados continuaram a espancá-la, demonstrando, no mínimo, que assumiram o risco de matá-la”, consta na denúncia.
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