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Notícias / Eleitoral

Livre de acusação por caixa 2, Taques recorre para impedir investigação sobre 'crime comum'

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques apresentou pedido de reconsideração para que a Justiça Eleitoral determine o arquivamento integral de investigação por suposto crime envolvendo a Cervejaria Petrópolis. Manifestação é do dia 17 de dezembro e aguarda julgamento.

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O juiz Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, da 51ª Zona Eleitoral em Mato Grosso, entendeu pelo arquivamento de Inquérito que investigava caixa 2, mas posteriormente enviou cópias dos autos ao Ministério Público Estadual (MPE) para análise de eventual crime comum de corrupção passava.
 
Inquérito, instaurado em consequência da delação premiada de Alan Malouf, investigou doação de R$ 3 milhões feita pela cervejaria Petrópolis. Segundo Taques, o envio ao MPE é fundamentado em narrativa vaga, genérica e infundada apresentada pelo colaborador de que “ficou sabendo que a empresa efetuou a doação com o objetivo de que o novo Governo não interferisse nos incentivos fiscais da qual a empresa é beneficiária”.
 
“Ora Excelência, dada a máxima vênia, como manter o cortejo de uma investigação baseada nessa narrativa? Afinal, ficou sabendo de quem? Quando? Onde? Possui o quais provas? Algum indício?”, questiona a defesa do ex-governador.
 
No recurso, Pedro Taques pede o “conhecimento do pedido de reconsideração para, em forma de habeas corpus ex officio, expedir ordem de trancamento da investigação e arquivamento dos autos de Inquérito Policial, tanto em relação ao já rechaçado crime eleitoral, como para o suposto crime comum conexo”.

Marmeleiro 

O Ministério Público apresentou manifestação no dia 16 de dezembro requerendo o arquivamento de investigação na Justiça Eleitora em face do ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, por suposto caixa 2 para a campanha de 2014 envolvendo a empresa Auto Posto Marmeleiro.

Segundo acusação inicial, Taques foi beneficiado por fornecimento não contabilizado de combustíveis. Em contrapartida, a respectiva empresa doadora, em tese, teria obtido retorno da doação por meio de contrato com dispensa de licitação no valor total de R$ 41 milhões. A investigação também teve origem em acordo de colaboração premiada firmado pelo empresário Alan Malouf.
 
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