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Delator premiado na Operação Rota Final cita empenho e requer perdão judicial

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A defesa do empresário Max William de Barros Lima, delator premiado na Operação Rota Final, requereu o reconhecimento de perdão judicial em ação que está tramitando na Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Pedido foi feito no dia 26 de outubro. A Operação Rota Final combate suposta organização criminosa que fraudou licitação no transporte coletivo intermunicipal.

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Segundo os autos, o denunciado Max Willian tinha a missão de ajustar e promover os pagamentos das vantagens indevidas a agentes públicos e políticos, autorizando concessões de gratuitas de passagens de ônibus chamadas de “cortesias” a deputados estaduais, além de emprestar seu nome para ocultar imóveis para o suposto líder da organização, o empresário Eder Pinheiro.
 
“O denunciado Max Willian de Barros Lima, cumpriu e cumprirá os seus deveres assumidos no termo de colaboração premiada, de modo que faz jus aos benefícios ali previstos, prevendo o benefício do perdão judicial, o que desde já se requer que seja declarado em sentença”, diz trecho dos autos.
 
O caso

Ana Cristina Mendes recebeu processo e tornou réu um conjunto de acusados em processo proveniente da Operação Rota Final.
 
São réus o empresário Éder Augusto Pinheiro, o ex-governador Silval da Cunha Barbosa, Max Willian de Barros Lima, Júlio César Sales de Lima, Wagner Ávila do Nascimento, José Eduardo Pena, Adriano Medeiros Barbosa, Andrigo Gaspar Wiergert, Glauciane Vargas Wiegert, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Francisco Gomes de Andrade Lima Neto, Carla Maria Vieira de Andrade Lima, Luís Arnaldo Faria de Mello, Idmar Favaretto, Marcos Antônio Pereira, Alessandra Paiva Pinheiro (ou Alessandra Macedo Paiva) e Cristiane Cordeiro Leite Geraldino.
 
Parte da ação, contra o deputado estadual Dilmar Dal Bosco e o suplente, Pedro Inácio Wiegert, está tramitando em instância superior. 
 
A ação penal foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e narra crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, impedimento e perturbação à licitação, afastamento de licitantes e crime contra a economia popular.
 
Operação Rota Final investiga um suposto esquema montado entre empresários e políticos para embaraçar a licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.
 
Segundo a peça acusatória, o grupo tinha como principal objetivo impedir a implantação do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso.
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