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Notícias / Criminal

Desembargador mantém tornozeleira em ex-adjunto flagrado com suposta propina

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou pedido liminar e manteve tornozeleira instalada no ex-secretário adjunto de Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira. Decisão é do dia sete de outubro.

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Segundo argumentado pela defesa, Wanderson não conta com antecedentes criminais, tem endereço fio em Cuiabá, constituiu família e estabeleceu sua vida profissional, estando, atualmente, afastado de quaisquer vínculos com o Poder Público. A defesa salientou também que a medida cautelar já ultrapassa um ano. 
 
Decisão de Perri, que negou o pedido, salientou que monitoramento eletrônico tem por finalidade auxiliar a fiscalização da outra medida aplicada, qual seja, proibição de acesso a quaisquer órgãos públicos pertencentes ao Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, notadamente no órgão no qual estava lotado quando de sua prisão, cujas medidas são muito mais brandas do que o recolhimento em unidade penitenciária para cumprimento de prisão provisória, pois permite ao requerente repousar em sua residência e exercer atividade lícita.
 
Wanderson foi preso em flagrante pelo suposto cometimento do crime de corrupção passiva. Policiais flagraram o ex-membro do Executivo Estadual com uma mochila preenchida por R$ 20 mil.
 
Há suspeita que o dinheiro seja fruto de propina paga por contratos firmado com a TMF Construções e Serviços Eireli. Segundo informações disponibilizadas pela ferramenta Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso (Fiplan), a empresa TMF recebeu somente em 2020 valor superior a R$ 3,4 milhões.
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