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Ação tenta suspender leilão de bens de Nadaf e aponta que terrenos entregues estão ocupados

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Grupo de 11 pessoas requereu na Justiça suspensão parcial do leilão de bens realizado em nome do ex-secretário de Casa Civil e atual delator premiado, Pedro Jamil Nadaf. Conforme argumentado, conjunto de 11 terrenos localizado em Várzea Grande está ocupado por famílias compostas por crianças e idosos.

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Conforme os autos, antigos moradores do bairro Parque do Lago, desde à infância, sempre conheceram a área, tida como abandonada. Há cerca de três anos, resolveram adentrar, com intuito de limpá-la, tomar posse, promover aterramento e edificar moradias. Documentos afirmam que setes casas já foram construídas.
 
Os ocupantes do conjunto de terrenos foram surpreendidos com a notícia do leilão, informação divulgada no começo de 2021. Porém, não há informações sobre notificações para planejamento da desocupação.
 
Há pedido liminar para determinação de suspensão parcial do leilão judicial, mediante a retirada do Edital dos lotes urbanos avaliados em R$ 350 mil.
 
Sobre o leilão em nome de Nadaf, foram disponibilizados 15 bens que totalizam R$ 6,7 milhões. A defesa do ex-secretário, patrocinada pelo advogado Omar Khalil, afirmou ao Olhar Jurídico que o leilão servirá para pagamento de valores acordados em delação premiada. 
 
Na primeira praça, ocorrida no dia 23 de junho, apenas um apartamento no Edifício Parque Residencial Via Ipiranga foi arrematado pelo valor de avaliação, R$ 280 mil.
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