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Juíza dá 30 dias para investigação contra ex-secretários de Cuiabá ser finalizada

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, estabeleceu prazo de 30 dias para finalização de inquérito e oferecimento de ação proveniente da Operação Overlap. Conforme os autos, medida é necessária para “evitar o prolongamento indevido de medidas cautelares”.

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Na mesma decisão, do dia 27 de abril, Ana Cristina autorizou o ex- procurador-geral do Município de Cuiabá, Márcus Brito, a retornar ao cargo após mais de sete meses de afastamento. Atualmente ele segue impedido apenas de assumir o cargo de secretário municipal de Comunicação e Inovação de Cuiabá.
 
A operação Ovelap foi deflagrada em setembro de 2020 pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Gaeco.
 
Brito é investigado por supostamente favorecido o sócio, o ex-secretário de Educação de Cuiabá Alex Vieira Passos, na contratação de cursinho pré-vestibular na secretaria de Inovação e Comunicação.
 
Segundo o apurado, Brito é sócio no escritório de advocacia Zambrim, Brito & Vieira Passos Advogados. Antes de se tornar procurador-geral de Cuiabá, no exercício da função de Secretário de Comunicação e Inovação, Marcus Brito teria efetuada a contratação da empresa, mesmo sabendo que a propriedade de fato seria seu sócio.

A segunda fase da Overlap examina possível esquema em conluio com um ex-secretário de Educação da Capital. Ambos teriam atuado para obtenção de vantagem indevida por meio da contratação de empresa. Contrato de R$ 2,089 milhões é o foco.
 
Marcus Brito foi nomeado em janeiro de 2018 no cargo de Secretário Municipal de Inovação e Comunicação, cujo exercício findou-se em julho daquele ano. Em setembro de 2019, Brito realizou transição ao cargo de Procurador-Geral do Município de Cuiabá.
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