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Justiça determina que MPE tenha acesso a todos os inquéritos da Grampolândia Pantaneira

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A Sétima Vara Criminal de Cuiabá determinou a remessa ao juízo de todos os inquéritos relativos à Grampolândia Pantaneira. Ato ocorre visando assegurar ao Ministério Público (MPE) o seu direito de fiscalizar e requerer diligências. Informação foi divulgado pelo juiz Jorge Tadeu. Segundo apurado pelo Olhar Jurídico, existem oito procedimentos investigatórios em andamento. As peças estavam com a delegada Ana Cristina Feldner.

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Em fevereiro, o promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues, membro do Ministério Público de Mato Grosso, chegou a requerer que a Sétima Vara Criminal determinasse o envio, no prazo de 10, dos inquéritos.
 
Na ocasião, o promotor de Justiça argumentou que as investigações estavam há dois anos “equidistantes” do órgão ministerial. “O fato é que há quase 02 (dois) anos nenhum caderno investigativo retornou com vistas ao ministério público, ou seja, todos os elementos de convicção colhidos em inquéritos policiais estão ao largo do órgão ministerial”.
 
O promotor de Justiça pediu para que fosse alertado na decisão que, em caso de descumprimento de prazo, seria determinado a busca e apreensão de todos os inquéritos policiais.
 
O suposto esquema de grampos foi revelado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, quando se descobriu que políticos, juízes, advogados, médicos e jornalistas foram interceptados de forma ilegal.
 
Em 2017, a Operação Esdras, assinada pelo desembargado Orlando Perri, barrou tentativa de atrapalhar as investigações sobre os grampos ilegais em Mato Grosso.
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