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OAB repudia 'fake news' contra tenente coronel da PM, que cita suposta condenação por tortura

Da Redação - Vinicius Mendes

A 27ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso emitiu uma nota de repúdio contra as "fake news" que foram espalhadas na sexta-feira (16), dizendo que um tenente coronel da Polícia Militar perdeu seu cargo por crime de tortura no Araguaia. A OAB disse que as afirmações foram feitas de forma leviana e sem qualquer embasamento legal.

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Segundo a OAB, as "fake news" também afirmaram que o militar teria entrado com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas que a ação foi negada. Disseram também que "após a condenação em última instância, o PM terá que deixar de vez o seu cargo".

O presidente da 27ª Subseção da OAB, Sergio Roberto Zocolli Filho, reforçou que não representa os direitos e interesses do PM, mas que o órgão se consolidou "como advogada da sociedade na luta incansável pela defesa da justiça" e por isso é seu dever repudiar "fake news" divulgadas e forma irresponsável.

"Traz descrédito não somente à autoridade mencionada mas a toda uma corporação que vem de forma ativa e comprometida cumprindo com o dever de prevenção social", diz trecho da nota. A OAB disse que entrou em contato com o tenente coronel e ele afirmou que o processo ainda está em fase de recurso, "o que demonstra a falta da verdade real dos fatos veiculados".

A OAB disse ainda que "não compactua com a pratica de disseminação de Fake New, fatos e condutas que podem macular o excelente serviço prestado pelo comandante do CRX da Polícia Militar do estado de Mato Grosso".
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