Imprimir

Notícias / Eleitoral

Pleno nega pedido de Taques para colher informações sobre viagens aéreas de concorrentes

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) negou recurso do candidato ao cargo de senador, Pedro Taques (SD), e manteve decisão que indeferiu representação visando quantificar gastos de todos os concorrentes e respectivos suplentes com viagens em aeronaves na pré-campanha. Decisão foi estabelecida em sessão desta terça-feira (20).

Leia também 
TRE mantém condenação contra suplente que chamou coronel de Peppa Pantaneira

 
Taques propôs ação cautelar para que concessionárias, aeródromos, aeroportos, empresas de táxi aéreo e o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo prestassem informações sobre a utilização e gastos com transporte em nome de concorrentes. Os dados deveriam abranger o período entre janeiro e setembro de 2020.

O ex-governador enfrenta outros 10 nomes. Segundo Taques, alguns de seus adversários declararam valores milionários de patrimônio, caso do advogado Euclides Ribeiro (R$ 22 milhões) e do empresário Reinaldo Morais (R$ 158 milhões). Além da fortuna, Reinaldo Morais também é dono de um avião.

Outros concorrentes, Carlos Fávaro (Senador), José Medeiros (Deputado Federal), Valdir Baranco (Deputado Estadual) e Elizeu Nascimento (Deputado Estadual), todos com mandatos legislativos, poderiam viajar em pré-campanha travestida de “atuação parlamentar”.

No recurso, Taques afirmou que seu pedido não se está realizando investigação indiscriminada e genérica, “mas apenas pleiteando informações dos candidatos que eventualmente utilizaram transporte aéreo privado para percorrer o Estado de Mato Grosso, o qual tem custo elevado e pode caracterizar abuso de poder econômico a depender dispêndio”.
 
Em seu voto, Sebastião Monteiro afirmou que o pedido, por carecer de especificações, poderia invadir a vida privada dos envolvidos.  O voto de Sebastião foi seguido de forma unânime.
Imprimir