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Juiz determina que empresário seja indiciado e interrogado pela prática de homicídio culposo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz João Bosco Soares da Silva, da Décima Vara Criminal de Cuiabá, determinou que o empresário Marcelo Martins Cestari seja indiciado e interrogado levando em conta as penas previstas em casos de homicídio culposo.

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“Requisito de Vossa Excelência que informe ao Juízo a descrição pormenorizada de todas as armas apreendidas, sua nacionalidade e se foram juntados documentos relativos a sua importação e registro nos autos do Inquérito Policial, bem como indiciar, pregressar e interrogar o Sr. Marcelo Martins Cestari como incurso, em tese, nas penas do delito previsto no art. 121, § 3º do CP”, solicitou João Bosco Soares ao delegado responsável.
 
homicídio culposo ocorre quando uma pessoa tira a vida de outra sem a intenção, por negligência, imprudência ou imperícia. O pedido de classificação havia sido requerido pelo Ministério Público, em representação do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes.
 
Marcelo é atirador esportivo e pai da menor acusada de ter efetuado o disparo classificado como acidental que matou Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, durante a noite de domingo (12), no Condomínio Alphaville 1, em Cuiabá. Ele foi preso após a polícia encontrar em sua casa sete armas, duas delas sem registro. Pagou fiança e acabou liberado.
 
Defesa do empresário, o  advogado Rodrigo Pouso já explicou que a polícia ainda está investigando o ocorrido e os autores devem ser apontados e responsabilizados. "Não é como estão pensando, a menina não vai ficar ilesa [...] não foi descartado [homicídio culposo], mas ainda está sendo investigado, quem poderá imputar o crime a ele é o delegado, então não é momento de apontar o que é e o que não é, a investigação deve demorar no mínimo uns 60 dias", disse.
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