Imprimir

Notícias / Criminal

Stábile passa ao regime aberto e retira tornozeleira eletrônica

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Leonardo Pitaluga, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, concedeu progressão de regime ao desembargador aposentado compulsoriamente, Evandro Stábile. Com a decisão desta segunda-feira (10), o magistrado passa ao regime aberto, deixando de ser monitorado por tornozeleira.

Leia também 
Voto de desembargadora retira perda de diretos políticos de condenação contra Wilson Santos


Mesmo no regime aberto, Stábile deve cumprir algumas medidas: recolher-se em sua residência diariamente, no período compreendido entre 23h e 6h do dia seguinte; Comparecimento bimestral na Fundação Nova Chance; Não se ausentar das comarcas de Cuiabá e Várzea Grande sem prévia autorização.

Ainda: não frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares; não portar armas; não ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer espécie de substância entorpecente; não se envolver em qualquer tipo de infração penal.

Desembargador e ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), ele foi condenado por aceitar e cobrar propina em troca de decisão judicial.      

O crime de corrupção passiva foi descoberto no curso das investigações da operação Asafe, na qual a Polícia Federal apurou um esquema de venda de sentenças.

Na época da condenação, em 2015, a relatora da ação penal, ministra Nancy Andrighi, apontou que o desembargador aceitou e cobrou propina para manter a prefeita de Alto Paraguai no cargo.
 
Ela perdeu as eleições, mas o vencedor teve o mandato cassado por suposto abuso de poder econômico.  
Imprimir