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STF prorroga por 60 dias inquérito que investiga supostos crimes cometidos por Bezerra

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias inquérito que investiga crimes supostamente cometidos pelo deputado federal Carlos Bezerra (MDB). A decisão, do dia sete de agosto, leva em contra parecer da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
 
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A investigação apura suposto desvio de recursos públicos destinados à execução de obra de ampliação e pavimentação do aeroporto de Rondonópolis (218 km de Cuiabá). Também é citada fraude na desapropriação do imóvel que deu origem ao bairro Jardim Renascer, em Cuiabá.
 
Constam como investigados, além de Bezerra, José Carlos Ferreira da Silva, o ex-secretário de Infraestrutura e Logística, Cinésio Nunes de Oliveira, o ex-superintendente de obras e transportes, Tércio Lacerda de Almeida, o representante legal da empresa Ensercon, Marcílio Ferreira Kerche, Edmar Alves Botelho, Esmeraldo Teodoro de Mello e o engenheiro Pedro Maurício Mazzaro. 
 
Em parecer anterior, Dodge revelou que Bezerra e mais nomes foram alvos de quebra de sigilo bancário e fiscal. A extensão do prazo seria necessária para que haja exame pericial sobre os dados obtidos.
 
“Acolho a manifestação do Parquet Federal e, em consequência, determino o envio dos autos à Polícia Federal, pelo prazo de 60 dias”, finalizou o ministro Luiz Fux.
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