Imprimir

Notícias / Criminal

Verba secreta do Gaeco comprou cão farejador usado em operações, explica Marcos Regenold

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O promotor de Justiça Marcos Regenold, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), negou ao Olhar Jurídico crime de desvio de finalidade na utilização de verbas secretas do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Ele rebateu a acusação de ter comprado um cachorro com dinheiro público.
 
Leia também
Justiça marca para novembro audiências que sentenciarão Grampolândia


O cabo da Polícia Militar Gerson Correia Junior, réu na ação conhecida como Grampolândia Pantaneira, delatou que Regenold comprou um cachorro com a verba do Gaeco. A declaração, porém, não explicava que o animal serviu em operações do órgão.
 
Nesta quinta-feira (18) o membro do Ministério Público divulgou fotos da cadela “red”, da raça labrador. “O Gaeco adquiriu esse cachorro para operações principalmente contra tráfico de drogas. Acontecia de em operações a gente não encontrar droga, principalmente porque os suspeitos enterravam. Mas o cachorro consegue farejar”, explicou.
 
Segundo Marcos Regenold, a cadela trabalhava junto ao Gaeco e foi treinada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). O animal se aposentou no começo do ano, sendo adotado pelo tratador que a acompanhava. “Foi uma das nossas principais armas”, finalizou.
 
As verbas secretas são destinadas a cobrir justamente despesas operacionais em procedimentos investigatórios reservados que exigem sigilo, porém, há um controle do seu uso por meio de prestação de contas.
Imprimir