Imprimir

Notícias / Criminal

Delações da família Barbosa e de Pedro Nadaf são incorporadas em inquérito contra Bezerra

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na terça-feira (21) que as delações premiadas do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa e do ex-secretário de Casa Civil Pedro Nadaf sejam incorporados em inquérito contra o deputado federal Carlos Bezerra (MDB). O objetivo é que as delações continuem sob gerenciamento do Supremo.
 
Leia também 
Delações de Silval, Nadaf e mais cinco devem ficar no STF por envolvimento de Bezerra


A determinação consta de despacho. O inquérito contra Bezerra, identificado pelo número 4639, é proveniente da Operação Ararath e possui como núcleo fático supostos empréstimos fraudulentos pagos com dinheiro público.
 
O termo de delação de Silval, identificado pelo número 7085, comporta ainda as colaborações de Roseli de Fátima Meira Barbosa, Rodrigo da Cunha Barbosa, Antônio da Cunha Barbosa Filho e Sílvio Cézar Correa Araújo.
 
O despacho de Fux surge poucos dias após manifestação do Ministério Público. A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, emitiu parecer em 9 de maio exatamente  para que as delações premiadas firmadas pelo ex-governador e pelo ex-secretário de Casa Civil permanecessem com gerenciamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Dodge emitiu parecer em razão da decisão do ministro Luiz Fux, no dia 18 de dezembro de 2018, que promoveu a cisão de linhas investigativas provenientes da Operação Ararath que estavam no STF. A cisão ocorreu no inquérito identificado pelo número 4596, que também trata sobre a Operação Ararath.
 
Alguns casos foram enviados à Justiça Federal. Outros à  Justiça Estadual. Ambas instâncias em Mato Grosso. O inquérito contra Bezerra, porém, segue no STF.

Imprimir