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De tornozeleira, Silval terá que comprovar trabalho em um mês para não voltar ao regime fechado; veja vídeo

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Arthur Santos da Silva

O ex-governador Silval Barbosa, que começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica nesta terça-feira (21), terá 30 dias para conseguir um emprego e manter-se no regime semiaberto, caso contrário, retornará ao regime fechado. Esta é uma das obrigações com a qual ele terá que cumprir, após conseguir a progressão de regime. Além disto, será necessário que compareça mensalmente ao Juízo, para comprovar que continua trabalhando.

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Silval Barbosa está proibido de frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares. Além disto, também não pode portar armas brancas (faca, canivete, estilete, etc) ou de fogo (revólver, fuzil, explosivos, etc).
 
O ex-chefe do Executivo terá que recolher-se na sua residência das 22h às 06h do dia seguinte. Porém, está autorizado a sair nos primeiro sete dias para trabalhar ou buscar emprego. Caso não consiga, terá mais 23 dias para buscar trabalho por telefone. Se em 30 dias ele não obter sucesso na procura, será possível a sua regressão para o regime fechado.
 
O magistrado também proibiu que o desembargador ingira bebida alcoólica ou faça uso de qualquer espécie de substância entorpecente. Caso se envolva em qualquer tipo de infração penal (crime ou contravenção) ele também poderá retornar para o regime fechado.
 
Silval poderá conseguir autorização judicial para trabalhar, em local fechado, após o horário permitido; frequentar cursos e participar de cultos religiosos, sendo que neste último caso é necessária uma carta da liderança religiosa, constando o endereço da igreja e o respectivo horário.
 
Entre outras obrigações também está a de permanecer em Cuiabá e Várzea Grande e se apresentar mensalmente ao juízo. Silval Barbosa cumprirá dois anos e seis meses no regime semiaberto diferenciado.
 
O ex-governador deixou o Centro de Custódia de Cuiabá após quase dois anos de prisão preventiva em consequência da Operação Sodoma, em junho de 2017 e desde então cumpria detenção domiciliar.
 
Ele firmou acordo de delação premiada e se comprometeu a devolver R$ 70 milhões ao erário.  

 
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