A justiça de Mato Grosso determinou no dia 26 de julho a quebra de sigilo bancário de Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal, suspeita de estelionato em conjunto com o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima.
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O crimes são investigados na Operação Castelo de Areia e a quebra de sigilo obedece pedido do político e seus familiares, o juiz aposentado Irênio Lima e o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima.
Conforme os autos, a medida visa “comprovar que eventuais depósitos de valores realizados pelas vítimas nas contas bancárias da referida corré não foram posteriormente transferidos para suas contas bancárias”.
Na Castelo de Areia, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia contra oito pessoas por constituição de organização criminosa e estelionato.
Foram denunciados: o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima; o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima; o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.
O processo tramita na Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital.
Consta da denúncia que os acusados praticaram golpes milionários por intermédio das empresa American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holdin America Ltda. Referidas pessoas jurídicas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo, assim, o interesse de investidores, agricultores e empresários.